quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Canto da Mãe Coruja: uma realidade no Sertão

O Canto da Mãe Coruja já é uma realidade no Sertão de Pernambuco.

Várias cidades já contam com o espaço de acolhimento, onde uma psicóloga e uma assistente social fazem o acompanhamento das mulheres grávidas.

Os mais novos são Exu e Santa Filomena, na região da IX Geres (Sertão do Araripe). Eles não foram inaugurados oficialmente, mas os profissionais que foram contratados ja estão trabalhando. Vejam as fotos, enviadas por Natércia Gomes de Sousa, uma valorosa batalhadora pelo Programa Mãe Coruja Pernambucana na IX Geres.





Mamãe corujísssima, segurando seu bêbê e o álbum, incluído no kit do Programa.


Primeiros registros: as primeiras visitas, e os primeiros presentes.


O registro familiar, que resgata cidadania e deixa as primeiras informações

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Para ser Mãe Coruja

Para ser "Mãe Coruja"

basta ser "mãe" e ser "coruja"...
simples.....
saber amar e esperar,
dar, acompanhar e estar sempre ao lado,
saber ouvir, perguntar, sentir...
empatizar.
Ir atrás, esperar.....
acreditar, sonhar e construir.

Ver em todas direções?
com e sem indicações.....
Ser poeta, pé no chão,
Sentir o pulsar de cada par de corações!

Para ser "Mãe Coruja"
é preciso crescer
CRER e SER
Crer no ser,
Crer para ser
"Mãe Coruja".

Maria Emilia Correia
Psicóloga do Programa "Mãe Coruja" de Venturosa.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Relembrando a caminhada


Fui apresentada a este belo programa no dia 22 de novembro de 2007 e confesso que fiquei encantada. Foi amor à primeira vista. Logo fui convidada para fazer parte do grupo de sonhadores que se encarregavam de divulgar o Programa Mãe Coruja no Sertão do Araripe.


No dia 26, embarquei em uma viagem para Ouricuri. Na bagagem levávamos muitos sonhos e bastante vontade de fazer acontecer. Esta viagem foi comandada por uma fada madrinha chamada Bebeth. Ela estava acompanhada de um grupo chamado ALMA (Amor, Literatura, Movimento e Arte). Tinha também o Frei Aluisio Fragoso, que levava junto a benção de Deus.


Eu estava um pouco tímida, pois não conhecia os passageiros desta viagem. Logo fui acolhida e fiquei encantada com o carinho e o cuidado de um com o outro. Pensei comigo: “este programa vai dar muito certo”, pois o sentimento de cuidar já estava plantado naquele grupo. Todos tinham um ideal em comum: “levar o cuidado e fazer cumprir os direitos das mulheres e crianças do nosso Pernambuco”.


Hoje temos um ano de Programa e foram muitos momentos emocionantes. Conheci pessoas maravilhosas e aprendi muito com elas. Neste grupo tem um sábio chamado Dr. Ciro de Andrade Lima, que é médico e se denomina Agente Comunitário de Saúde. Em um certo encontro ele falou uma frase que até hoje trago ela no meu pensamento e sempre que posso divulgo-a com as pessoas.


“Em nossos caminhos vamos encontrar muitas pedras, mas vamos recolhê-las e, no fim, construir um castelo com elas, e nunca vê-las como obstáculos".


Sei que já conseguimos mudar a realidade de algumas mães corujas de nosso Pernambuco.


Trago também um coração cheio de orgulho por fazer parte deste grupo. Sinto que mesmo depois de um ano ter passado a paixão por este Programa continua acesa no meu coração.


Ana Maria Lima faz parte da equipe de Monitoramento da Atenção Primária