segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Nenhuma Pernambucana Sem Documento no Sertão do Araripe

Por Rejane Neiva
Assessora em Saúde da Gerência Executiva de Programas e Ações Temáticas
Secretaria Especial da Mulher

Considerando o processo de estruturação do programa Mãe Coruja na região do Araripe, a Secretaria da Mulher tomou a iniciativa de iniciar as ações de capacitação e emissão dos documentos nos onze municípios desta região e, para tanto firmou parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos que disponibilizou a equipe do projeto Balcão de Direitos para o serviço de emissão de documentos e com o Instituto Tavares Buril (ITB).

As ações da Campanha Nenhuma Pernambucana Sem Documento compreenderam: Seminários, com a proposta de sensibilizar agentes públicos e privados para a importância da documentação como uma condição à cidadania das mulheres e Cursos de Capacitação para Formação de Educadoras Sociais, ação fundamental para dar continuidade e capilaridade a Campanha, entendendo-se que é preciso promover uma cultura de participação das mulheres na vida política de suas comunidades, promovendo assim a interiorização das ações do Governo de Pernambuco.

O Seminário antecedeu a oficina de capacitação e ambos antecederam os serviços do Balcão de Direitos com prestação de 10.124 serviços para 3.355 pessoas, entre aquisição de 4.842 documentos (registro civil, identidade e carteira do trabalho), 5.075 fotografias e 207 orientações jurídicas.

Para o desenvolvimento da Campanha foi de fundamental importância o apoio e acolhida das gestoras e gestores municipais constituindo o cenário para o cumprimento da meta da Campanha Nenhuma Pernambucana sem Documento na Região do Araripe, fortalecendo o elo entre governo e municípios.

O curso de Formação de Educadoras Sociais identificou e fortaleceu o potencial de luta das mulheres do Araripe pelos seus direitos e conquistas enquanto cidadãs.

A Campanha Nenhuma Pernambucana através do empenho das educadoras sociais foi marcada por momentos especiais tais como a gestante que tendo acesso a sua documentação pôde realizar a retirada do Registro Civil de seus filhos e de uma senhora que aos 76 anos tornou-se cidadã documentada.

O nosso abraço a todas as mulheres da região do Araripe que na sua singularidade constroem o direto da coletividade.

Um comentário:

  1. Bom dia Samarone!!!!
    Sou Lillya a Assistente Social do canto Mãae Coruja de Arcoverde, que estava com as Gestantes no João Pacheco. Foi muito bom ler a história que você colocou das gestantes e de Dyse. As Histórias sempre nos dão mais forças para lutarmos pela concretização de um sonho que começa no Programa Mãe Coruja, que é ver reduzido os indices de mortalidade materna e infaltil no nosso Estado, bem como, mulheres e crianças com seus direitos sociais garantidos.
    No entanto, faço uma resalva: gostaria que o PSF fosse especificado - João Pacheco em Arcoverde e dizer que meu nome não é LIllya Gomes e sim LIllya Feitosa Torres.kkkk
    Valeu!!!
    grande abraço fraterno!!!

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