sexta-feira, 21 de junho de 2013

Mãe Coruja Ipojucana, visão avançada do Cuidado


                               
 


      Em 11 de outubro de 2007, no Sertão do Araripe, o governo do estado dava início ao que hoje é o maior   Programa  de redução de mortalidade infantil e materna  em todos os tempos, o Programa Mãe Coruja Pernambucana

     Movimento solidário em favor da vida, o Programa vem reunindo 9 secretarias do estado, secretarias municipais e a sociedade civil organizada,  no esforço de garantir  os direitos da mulher  gestante de uma gravidez, parto e pós parto saudáveis, da mãe e da criança  cadastradas. Esta construção vem sendo referência não só nacionalmente, como também de governos e instituições internacionais , principalmente pelo que ele traz de princípios éticos e do seu processo de construção intersetorial no cuidado com este público.

      Hoje, o governo do estado tem instalado em 103 municípios, onde a mortalidade infantil chegava a 25 por mil nascidos vivos em 2007, os cantos Mãe Coruja.   Equipamentos estes, onde a mulher gestante é cadastrada, diagnosticada em suas necessidades, e monitoradas no seu cuidado, assim como, quando esta se torna mãe, e a criança. O Programa neste momento, envolve 9 secretarias estaduais,  torna-se um instrumento agregador ajudando a fortalecer tudo que existe no município no objetivo maior que é a redução da mortalidade infantil e materna.

       Uma outra página que  nos deparamos hoje  é a que o município  de Ipojuca nos revela com a implantação do Mãe Coruja Ipojucana.  Detentor de uma mortalidade infantil, aceitável, mas de IDH a quem do desejado em relação ao seu PIB, Ipojuca hoje necessita trabalhar em diminuir  outros áreas e  indicadores a exemplo de: planejamento familiar, gravidez na adolescência, gravidez e drogas,  doenças transmissíveis na gravidez, cuidados com o filho na perspectiva do seu crescimento e desenvolvimento saudáveis, entre outros desafios.

       O Mãe Coruja Ipojucana começou em sua implantação nos mesmos moldes éticos de construção que o Programa Mãe Coruja Pernambucana perseguiu e persegue  para o cuidado.   Realizou encontros com todos os atores que direta ou indiretamente trabalham no município com a mulher e a criança na busca de envolve-los como parceiros na missão que se propôs, envolveu sete secretarias municipais,  sinalizando com isto, um caminho exitoso.

     Em um destes encontros, uma participante da secretaria de ação social do município falou repetindo o que a nossa coordenadora geral disse,  “ o Programa Mãe Coruja Pernambucana é este cimento que falta para unir as partes”. Assim sendo, o Mãe Coruja Ipojucana já está de parabéns por fazer com que todos tenham o entendimento do exercício da intersetorialidade, da solidariedade e  de um comportamento amoroso de  cuidado com o outro.

Um comentário:

  1. Simone Santana (Programa Mae Coruja Ipojuca)26 de junho de 2013 às 13:09

    O Programa Mãe Coruja do Ipojuca, lançado no último dia 23/05, veio preencher uma grande carência no município relativo ao cuidado e proteção à gestante e suas crianças. Com a atenção primária à saúde ainda em construção pela nova gestão, o Programa permite a identificação de dificuldades das mães no agendamento do pré-natal, na realização de exames laboratoriais e de imagens, etc. Além disto, já reconhecemos atitudes de empoderamento destas mulheres, quando se identificam como "Mães Coruja" e exigem atendimento de qualidade. O resgate da cidadania e dos laços afetivos familiares também são trabalhados. Iniciamos como atividade para as mães a terapia comunitária que está sendo um grande sucesso
    Agradecemos a toda a equipe do Mãe Coruja Pernambucana, especialmente a 1ª dama Renata Campos, Bebeth, Vírginia, Iramaraí, Keduly,Daniel Saboya, Rodrigo, Valmir, Marta e todos que contribuiram para que este desafio se tornasse realidade. Colocamo-nos também à disposição de todos para qualquer eventualidade. Abraço grande!
    Simone Santana (Programa Mae Coruja Ipojuca)

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