Em 11 de outubro de 2007, no
Sertão do Araripe, o governo do estado dava início ao que hoje é o maior Programa
de redução de mortalidade infantil e materna em todos os tempos, o Programa Mãe Coruja
Pernambucana
Movimento solidário em favor
da vida, o Programa vem reunindo 9 secretarias do estado, secretarias
municipais e a sociedade civil organizada,
no esforço de garantir os
direitos da mulher gestante de uma gravidez, parto e pós parto saudáveis, da mãe e da criança cadastradas. Esta construção vem sendo referência
não só nacionalmente, como também de governos e instituições internacionais ,
principalmente pelo que ele traz de princípios éticos e do seu processo de
construção intersetorial no cuidado com este público.
Hoje, o governo do estado
tem instalado em 103 municípios, onde a mortalidade infantil chegava a 25 por mil
nascidos vivos em 2007, os cantos Mãe Coruja.
Equipamentos estes, onde a mulher gestante é cadastrada, diagnosticada
em suas necessidades, e monitoradas no seu cuidado, assim como, quando esta
se torna mãe, e a criança. O Programa neste momento, envolve 9 secretarias estaduais, torna-se um instrumento agregador ajudando a
fortalecer tudo que existe no município no objetivo maior que é a redução da
mortalidade infantil e materna.
Uma outra página que nos deparamos hoje é a que o município de Ipojuca nos revela com a implantação do
Mãe Coruja Ipojucana. Detentor de uma
mortalidade infantil, aceitável,
mas de IDH a quem do desejado em relação ao seu PIB, Ipojuca hoje necessita trabalhar em
diminuir outros áreas e indicadores a exemplo de: planejamento
familiar, gravidez na adolescência, gravidez e drogas, doenças transmissíveis na gravidez, cuidados
com o filho na perspectiva do seu crescimento e desenvolvimento saudáveis,
entre outros desafios.
O Mãe Coruja Ipojucana
começou em sua implantação nos mesmos moldes éticos de construção que o
Programa Mãe Coruja Pernambucana perseguiu e persegue para o cuidado. Realizou encontros com todos os atores que
direta ou indiretamente trabalham no município com a mulher e a criança na
busca de envolve-los como parceiros na missão que se propôs, envolveu sete
secretarias municipais, sinalizando com
isto, um caminho exitoso.
Em um destes encontros, uma
participante da secretaria de ação social do município falou repetindo o que a
nossa coordenadora geral disse, “ o
Programa Mãe Coruja Pernambucana é este cimento que falta para unir as partes”.
Assim sendo, o Mãe Coruja Ipojucana já está de parabéns por fazer com que todos
tenham o entendimento do exercício da intersetorialidade, da solidariedade
e de um comportamento amoroso de cuidado com o outro.
O Programa Mãe Coruja do Ipojuca, lançado no último dia 23/05, veio preencher uma grande carência no município relativo ao cuidado e proteção à gestante e suas crianças. Com a atenção primária à saúde ainda em construção pela nova gestão, o Programa permite a identificação de dificuldades das mães no agendamento do pré-natal, na realização de exames laboratoriais e de imagens, etc. Além disto, já reconhecemos atitudes de empoderamento destas mulheres, quando se identificam como "Mães Coruja" e exigem atendimento de qualidade. O resgate da cidadania e dos laços afetivos familiares também são trabalhados. Iniciamos como atividade para as mães a terapia comunitária que está sendo um grande sucesso
ResponderExcluirAgradecemos a toda a equipe do Mãe Coruja Pernambucana, especialmente a 1ª dama Renata Campos, Bebeth, Vírginia, Iramaraí, Keduly,Daniel Saboya, Rodrigo, Valmir, Marta e todos que contribuiram para que este desafio se tornasse realidade. Colocamo-nos também à disposição de todos para qualquer eventualidade. Abraço grande!
Simone Santana (Programa Mae Coruja Ipojuca)